PARE DE SENTIR-SE CULPADO. A CULPA NÃO EXISTE!
A
culpa é-nos incutida desde que nascemos, pelo simples facto de todas
as pessoas a usarem.
É
um sentimento que nos faz sentir incomodados, frustrados, aborrecidos
e automaticamente se pensa que somos, seremos castigados.
A
diferença entre sermos culpados e responsáveis é exactamente na
atitude que temos sobre esses conceitos.
Se
me sentir culpado/a, posso passar a viver a insegurança, não ter
auto-estima, ser dependente. Ao contrário, ao crescer de forma
responsável, sou mais auto-suficiente, sei que errar não é
prejudicial, sou mais consciente dos meus comportamentos.
Todos
sabemos que quando nascemos a culpa não vem connosco, no entanto,
além de nos apresentarem a Senhora Culpa, todos ao nosso redor falam
dela com muito à vontade e parece que faz parte de nós.
Se
me sentir culpado, é natural que sinta que existe um preço a pagar
por isso; é um castigo que mereço pelo que fiz de errado > isto
é-nos educado como funciona a culpa.
As
massas são muito mais fáceis de manipular se viverem a culpa.
Durante séculos que a sociedade funciona desta forma. Poderíamos
pesquisar e descobrir desde quando é que se desenrola este processo.
Está relacionado com o desconhecido, e o ser humano religioso,
dogmático, passou a concordar que aquilo que sentia como uma
desgraça era algo como um castigo, algo que merecia. Os que mandavam
passaram a usar isso através do seu “poder”. Podemos estudar em
ciências como Antropologia, História.
Ora
bem, a contrapôr a culpa, podemos usar um novo paradigma que surge
na Nova Era: sermos responsáveis.
A
Lei Universal da Causa>efeito, fala-nos disso mesmo.
Somos
agricultores, semeamos e colhemos; é mais natural e saudável.
Respondemos pelos nossos actos.
Ao
ter consciência desta atitude, o meu comportamento muda.
Se
me sentir responsável, estarei mais atento e faço escolhas mais
assertivas com o que desejo e quero para mim. Empenho-me com mais
motivação, porque acredito em mim e no que estou a fazer. Sei que,
enquanto aprendiz, a aprendizagem implica eu poder “cair” e
levantar-me até conseguir dominar as capacidades necessárias para
ter as competências requeridas para atingir o sucesso que ambiciono.
Como
responsável sinto-me mais vigoroso/a, auto-confiante, assertivo/a, e
os meus passos caminham com mais leveza e tranquilidade.
Deixo
de me punir, dar ouvidos ao que os outros esperam de mim, a agradar
tanto ao outro, e mais a mim. Compreendo que tudo o que me der, os
que me rodeiam beneficiam com isso.
Qual
a conclusão?
Desejo
muito mais ser um ser responsável do que culpado/a.
Tantas
situações em que me sinto frustrada devido às crenças que tenho e
me fazem sentir mal comigo mesmo/a. Por que motivo isto acontece?
Provavelmente
porque permito que a culpa aja em vez de ser responsável.
Como
posso fazer para alterar esta atitude, e consequentemente o meu
comportamento?
Ana
Guerra
(escrita
sem acordo ortográfico)
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