Intuição - O que é?
Do
latim intuitione, formato a partir da união de "in-" (em,
dentro) e "tuere" (olhar para, guardar). No português,
provavelmente uma inflexão do francês "intuition"
(contemplação, conhecimento imediato, pressentimento que nos
permite adivinhar o que é ou deve ser), originado do latim.
Do
latim a palavra que nos diz para olharmos para dentro, e do seu
significado que nos indica que pressentimos (perceber algo ao longe).
Ora,
a intuição chega-nos de onde?
Dizem-nos:
“segue a tua intuição”. Que podemos depreender
desta expressão?
Costumamos
associar a intuição ao um sexto sentido que é algo que não
sabemos explicar.
A
ciência tem vindo a descodificar todo um conjunto de processos
cognitivos que nos ajudam a compreender melhor o funcionamento da
nossa mente.
Na
minha perspectiva, intuição ou mediunidade (ou estado modificado de
consciência) pode significar o mesmo. A intuição é um processo
nosso, isto é, do nosso organismo? Ou está relacionado com aquilo
que usualmente se designa por alma ou espírito?
Através
da minha experiência empírica e de toda uma procura sobre a
matéria, cheguei à conclusão que estão interligadas.
Acredito que está ligado ao nosso organismo, na medida em que é
através do nosso cérebro que é usada, direi assim; é uma
capacidade que vivemos/usamos enquanto ser humano assim como quando
deixamos o nosso corpo físico.
Ainda
se estuda o fenómeno através da ciência, no entanto, o
conhecimento empírico deixa-nos mensagens de que acontece e como
pode ser usada.
Este
prelúdio encaminha-nos para o que desejo esclarecer: como distinguir
os pensamentos criados por nós e aquilo que designamos de intuição
(independentemente de onde venham esses “pensamentos”, que
não iremos focar de momento)?
Há
pessoas que conseguem identificar, por terem sentido com alguma
evidência essa intuição e ao longo dos anos aprenderam a
distinguir os sinais desse fenómeno/capacidade. Outras vivem-no sem
ter consciência do mesmo.
Como
aprender a fazê-lo?
O
método que encontrei para o fazer é um trabalho de equipa; o
confronto, ou confirmação, do que sentimos com outra pessoa que
esteja mais treinada.
A
intuição chega-nos da mesma forma que os pensamentos. A
distinção é tão súbtil que é necessário o treino deste
exercício: partilhar com o outro e confirmar se sentem o mesmo.
À
medida que começamos a identificar essa tal diferença entre uns e
outros, descobrimos que são “pensamentos” distintos. A
dificuldade em termos a certeza advém da interferência do ego
(EU terreno), que nos traz a insegurança e uma densidade
impedindo a ligação com o nosso EU (nalgumas teorias o EU
Superior).
A
maioria das pessoas costuma descurar o que sente considerando que é
pensamento seu e não atenta ao sinal de que é uma mensagem
(intuição), que a origem do que está a "pensar" ou
sentir não é criação sua.
A
intuição é algo que podemos usar em nosso benefício e do outro.
Como distinguir que o canal que somos é para receber mensagens só
para nós ou não.
É
uma aprendizagem que se pode escolher viver.
Ana Guerra
(escrita sem acordo ortográfico)
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