Costumas
escutar: estar vivo é um milagre! Estar vivo é a melhor coisa do
mundo! E, tantas outras afirmações que reforçam o facto de estar
vivo. Ora bem, para aproveitar o facto de estarmos vivos, é capaz de
ser relevante, ter consciência do que é para ti, estar Vivo/a!
A
minha perspectiva é, sobretudo, aprender. Estar viva é ter
consciência de como posso ser um melhor ser humano (uma vez que,
para mim, eu só sou humana enquanto estou na Terra). Sempre quis
compreender quem sou, o que estou aqui a fazer e como posso não
viver a dor/sofrimento, pelo facto de cada vez ter mais consciência
de que a dificuldade na caminhada humana é ser um ser emocional.
Há
quem afirme que não ter emoções, nos daria uma vida sem cor, sem
sentido. Talvez pelo significado que dê ao que são as emoções,
como estas são determinantes. Todavia, se aprender a gerir o que
sentimos com outros valores, atitudes e crenças, me traga mais
algumas mais-valias.
Concordo
que outros seres vivos tenham “emoções”; a diferença será na
forma como as vivem, as gerem, como os seus cérebros funcionam. Nós,
seres humanos temos sentido curiosidade em compreender os fenómenos
que processam tudo. Continuo a acreditar que ainda há muito por
descobrir e que as descobertas são proporcionais ao que conseguimos
absorver, à medida que as nossas capacidades vão crescendo, se
desenvolvendo. Até mesmo o que temos descoberto nas relações com
os outros seres vivos. Então, continuemos a viver essa aventura.
Cada
vez que os cientistas (agentes da Ciência, que é um “departamento”
que criámos com o objectivo de descascar e desvendar o que nos é
desconhecido) encontram novos paradigmas, eu fico feliz. Por que me
ajuda a compreender como somos, o que posso fazer por mim e pelo
outro, a sentir-me em harmonia.
Sabes
que os seres humanos têm necessidade de se sentirem seguros, e por
conseguinte agem em conformidade. Uns mais audaciosos do que outros,
vivem com menos medo, aventurando-se por novos caminhos. Outros, que
foram ensinados a terem medo, a não pensar por si, agarram-se a
falsas seguranças, sem no entanto, desejarem saber mais ou… se
permitirem ousar. Existem tantas causas, motivos para os que vivem
com medo de si mesmos. Podemos escolher deixar de alimentar os medos.
O
planeta está a crescer, a transformar-se, ou mudar como gostares
mais do conceito, e isso implica que o que faz parte dele também
receba essas energias, frequências. Tenho acompanhado há mais de 25
anos, o facto de termos sinais dessa mudança vai fornecendo dados
para olharmos o passado com astúcia e guardar ensinamentos, e
observarmos o futuro com menos expectativas, vivendo o presente de
forma mais assertiva e focado em nós, como indivíduos. É com
alegria que assisto às transformações que alguns seres humanos
desejam viver, pelo simples facto de que querem ser melhores seres e
também estarem em sintonia com o planeta. Tem trazido consequências
espectaculares.
Existem
muitos caminhos para que isso seja vivido. É um processo individual.
Como desejas realizar o teu? Sentes necessidade de adquirir mais
ferramentas? Utilizas as que tens de modo a beneficiares-te?
Para
que seja efectivo o resultado, é determinante que saibas quem és, o
que queres. Sem saberes quem és, terás mais dificuldade em utilizar
o que possuis e obteres o que tanto ambicionas. Perguntas: porque é
que conhecer-me é determinante?
Consegues
fazer algo sem teres acesso às ferramentas que tens e como usá-las?
Consegues fazer um bolo sem saberes o que é necessário para o
realizar? Consegues pegar num martelo se não descobres, ou aprendes,
como usá-lo? O mesmo se passa contigo. Como podes beneficiar das
tuas capacidades se não tens consciência delas nem sabes as que
tens? Além de que ao ter noção de quem ÉS, podes desenvolveres-te
com clareza e objectivamente, explorar novas perspectivas.
Podes
aprender muito acerca de ti e favoreceres o teu crescimento. Crescer
com expectativas faz com que cresças, muitas vezes, esquecendo-te de
ti, de quem és, pelo simples facto de agir em conformidade com
valores, crenças que adquiriste e as tornaste tuas. Agradar ao outro
para seres recompensado, ou até a necessidade de ser valorizado pelo
outro > são exemplos, do que temos descoberto que não trazem os
frutos que desejamos.
Que
crenças, valores e atitudes tens que te ajudam? Quais as menos
compensadoras? Este debruçar sobre ti, ajuda-te a viveres sem medos,
assim como a gerir as tuas emoções. Outra faceta do teu progresso.
É maravilhoso assistir à transformação das pessoas que trabalham
esta gestão. Têm encontrado equilíbrio, harmonia em si mesmas;
isso proporciona aquilo que os humanos desejam: sentirem-se felizes.
Um
dia, alguém partilhou o seguinte: “A vida é maravilhosa se não
se tem medo dela.” (Charlie
Chaplin)
Ao
reflectir sobre esta afirmação, podes colocar a seguinte questão:
como posso viver sem medos adquiridos ou deixar de os criar?
Com
certeza, que não estamos a considerar o instinto de sobrevivência
que nos é inato e imprescindível. Sim, muito do que escolhes,
consciente ou inconscientemente, como verdade para ti, irá
determinar como vives. Falam tanto em perfeição quando podemos
supôr que somos perfeitos como somos. Um dos novos paradigmas:
aceita-te como és!
Ao
viveres com esta atitude, indicia-te se estás atento a ti e ao que
te rodeia. A maioria cresce em função do outro e não de si
mesmo/a. Mais tarde, encontra dificuldades em se relacionar com os
demais, e com o que sente. O que tens feito para te conheceres e
aceitares?
Tens
alimentado medos que acreditas são uma segurança, para ti? Também
podem denotar caminhos ilusórios. Bloqueiam soluções que almejas
alcançar.
Proponho-te
pensares no que viver, representa para ti. Se te ajuda, partilho a
minha perspectiva com mais algum detalhe. Viver é uma constante
aprendizagem. Quem comanda essa aprendizagem? Tu! Uma vez que somente
tu podes viver esse caminho, essa construção. Num determinado
momento, podes parar e olhar para ti, e descobrir o que queres usar.
Estares consciente, teres a responsabilidade sobre ti e que tudo o
que semeias, colhes. Somos aprendizes e tudo faz parte do percurso.
Podes escolher entre olhar para o lado menos agradável ou dizer a
ti: o que aprendi (aprendo) com o que vai sucedendo ao longo desta
caminhada, aventura?
Existe
uma função para o que encontras. O melhor beneficiário/a és tu
mesmo/a.
Queres
aprender e crescer, ou escolhes viver da mesma forma e receber o
mesmo que tens recebido, pelo facto de que és o criador dessa Vida?
Ana
Guerra
(escrita
sem acordo ortográfico)
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